O melhores Bares em São Paulo

 
Guia de Bares em São PauloO ponto de encontro com os amigos ou namorado (a), local de Happy Hour, assistir jogos de futebol e saborear um chop gelado acompanhado de petiscos, estas e outras palavras podem definir um Bar. Um Bar em São Paulo é considerado um ambiente social, um espaço para difundir idéias ou apenas jogar conversa fora.

Lugar preferido para os Happy Hours podem ou não apresentar uma vasta carta de cervejas, porém esta é o principal produto do bar, o cardápio de petiscos também varia dependendo do estabelecimento. Em São Paulo a maioria dos bares costumam exibir as transmissões de jogos de futebol, um motivo a mais para reunir os amigos tomar aquele chop e torcer pelo time do coração.

Se você está procurando um lugar para fazer aquele Happy Hour, reunir os amigos ou até mesmo marcar um encontro o Bar é o lugar certo. Aproveite para ver o roteiro dos bares em São Paulo que o BaresSP preparou, escolha o seu e bom divertimento.

Os melhores Bares de São Paulo

  • Fênix Snooker Bar
    Futebol e MMA ao vivo, snooker, karaokê e muito mais!
  • Gràcia Bar
    Bar que une diversão e gastronomia, inspirados na cultura catalã
  • All Black
    O All Black é um autêntico Pub irlandês em São Paulo
  • Baccará Bar & Grill
    Baccará Grill tem uma proposta inovadora e interessante no Litoral
  • Santo Paulo Bar
    Santo Paulo Bar: primeiro bar temático construído dentro de um estádio
  • Madre Bar
    Madre Bar, localizado na Mooca, tem chopp, cerveja e mesas na calçada

São Paulo - Cidade

 São Paulo é um município brasileiro, capital do estado de São Paulo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul. É a cidade mais populosa do Brasil, do continente americano e de todo o hemisfério sul e a cidade brasileira mais influente no cenário global, sendo considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta recebendo a classificação de cidade global alfa, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC). O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é "Non ducor, duco", frase latina que significa "Não sou conduzido, conduzo".

Fundada em 1554 por padres jesuítas, a cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o Museu do Ipiranga, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, São Paulo Fashion Week e a São Paulo Indy 300.


O município possui o 10º maior PIB do mundo,12 representando, isoladamente, 12,26% de todo o PIB brasileiro13 e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, além de ter sido responsável por 28% de toda a produção científica nacional em 2005. A cidade também é a sede da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa), a segunda maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado. São Paulo também concentra muitos dos edifícios mais altos do Brasil, como os edifícios Mirante do Vale, Itália, Altino Arantes, a Torre Norte, entre outros.

São Paulo é a sexta cidade mais populosa do planeta e sua região metropolitana, com 19 223 897 habitantes, é a quarta maior aglomeração urbana do mundo. Regiões muito próximas a São Paulo são também regiões metropolitanas do estado, como Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba; outras cidades próximas compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como Sorocaba e Jundiaí. A população total dessas áreas somada à da capital – o chamado Complexo Metropolitano Expandido – ultrapassa 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado inteiro. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.

Colonização

No início do século XVI o litoral paulista já tinha sido visitado por navegadores portugueses e espanhóis, mas somente em 1532 se dá a fundação da primeira povoação, São Vicente, na atual Baixada Santista, por Martim Afonso de Sousa. Com a criação da Vila de São Vicente, instala-se, o primeiro parlamento nas Américas: A Câmara da Vila de São Vicente e realiza-se as primeiras eleições em continente americano. A procura de metais preciosos levou os portugueses a ultrapassarem a Serra do Mar, pelo antigo caminho indígena do Peabiru e em 1554, no planalto existente após a Serra do Mar, é fundada a vila de São Paulo de Piratininga pelos jesuítas liderados por Manuel da Nóbrega. Até o fim do século XVI são fundadas outras vilas no entorno do planalto, como Santana de Parnaíba, garantindo assim a segurança e subsistência da vila de São Paulo.

A fundação de São Vicente no litoral paulista iniciou o processo de colonização do Brasil como política sistemática do governo português, motivada pela presença de estrangeiros que ameaçavam a posse da terra. Evidentemente, antes disso já havia ali um núcleo português que, à semelhança de outros das regiões litorâneas, fora constituído por náufragos e datava, provavelmente, do início do século XVI. Foi, no entanto, durante a estada de Martim Afonso de Sousa que se fundou, em 20 de janeiro de 1532, a vila de São Vicente e com ela se instalou o primeiro marco efetivo da colonização brasileira.

A faixa litorânea, estreita pela presença da Serra do Mar, não apresentava as condições necessárias para o desenvolvimento da grande lavoura. Por sua vez, o planalto deparava com o sério obstáculo do Caminho do Mar, que, ao invés de ligar, isolava a região de Piratininga, negando-lhe o acesso ao oceano e, portanto, a facilidade para o transporte. Em consequência, a capitania ficou relegada a um plano econômico inferior, impedida de cultivar com êxito o principal produto agrícola do Brasil colonial, a cana-de-açúcar, e de concorrer com a principal zona açucareira da época, representada por Pernambuco e Bahia.

Estabeleceu-se em Piratininga uma policultura de subsistência, baseada no trabalho forçado do índio. Os inventários dos primeiros paulistas acusavam pequena quantidade de importações e completa ausência de luxo. O isolamento criou no planalto uma sociedade peculiar. Chegar a São Paulo requeria fibra especial na luta contra as dificuldades do acesso à serra, os ataques dos índios, a fome, as doenças, o que levaria a imigração europeia a um rigoroso processo seletivo. Tais condições de vida determinariam a formação de uma sociedade em moldes mais democráticos que os daquela que se estabelecera mais ao norte da colônia.
 
 
As bandeiras

Dificuldades econômicas, tino sertanista, localização geográfica (São Paulo era um importante centro de circulação fluvial e terrestre), espírito de aventura, seriam poderosos impulsos na arrancada para o sertão. Desde os primeiros tempos da colonização eram constantes as arremetidas, num bandeirismo defensivo que visava a garantir a expansão paulista do século XVII. Este seria o grande século das bandeiras, aquele em que se iniciaria o bandeirismo ofensivo propriamente dito, cujo propósito era em grande parte o lucro imediato proporcionado pela caça ao índio. Da vila de São Paulo partiram as bandeiras de apresamento chefiadas por Antônio Raposo Tavares, Manuel Preto, André Fernandes, entre outros.

As condições peculiares de vida no planalto permitiram que os paulistas, durante os dois primeiros séculos, desfrutassem de considerável autonomia em setores como defesa, relações com os índios, administração eclesiástica, obras públicas e serviços municipais, controle de preços e mercadorias.

Do bandeirismo de apresamento passou-se ao bandeirismo minerador, quando a atividade de Borba Gato, Bartolomeu Bueno da Silva, Pascoal Moreira Cabral e outros foi recompensada com o encontro dos veios auríferos em Minas Gerais e Mato Grosso. Dura provação foi o efeito do descobrimento do ouro sobre São Paulo e outras vilas do planalto: todos buscavam o enriquecimento imediato representado pelo metal precioso. Assim, o povoamento dos sertões brasileiros fez-se com sacrifício dos habitantes de São Paulo e em detrimento da densidade populacional da capitania. Essa ruptura demográfica, aliada a fatores geográficos já mencionados (a serra do Mar), ocasionou uma queda da produtividade agrícola, bem como o declínio de outras atividades, o que acentuou a pobreza do povo no decorrer do século XVIII. A capitania, que então abrangia toda a região das descobertas auríferas, foi transferida para a coroa e ali instalou-se governo próprio em 1709, separado do governo do Rio de Janeiro e com sede na vila de São Paulo, elevada à categoria de cidade em 1711.

Ciclo do ouro, decadência e restauração da capitania

No final do século XVII, bandeirantes paulistas descobrem ouro na região do Rio das Mortes, nas proximidades da atual São João del-Rei. A descoberta das imensas jazidas de ouro provoca uma corrida em direção às Minas Gerais, como eram chamadas na época os inúmeros depósitos de ouro por exploradores advindos tanto de São Paulo quanto de outras partes da colônia. Como descobridores das minas, os paulistas exigiam exclusividade na exploração do ouro, porém foram vencidos em 1710 com o fim da Guerra dos Emboabas, perdendo o controle das Minas Gerais, que se torna capitania autônoma em 1721. O ouro extraído de Minas Gerais seria escoado via Rio de Janeiro.

O êxodo em direção às Minas Gerais provocou a decadência econômica na capitania, e ao longo do século XVIII esta foi perdendo território e dinamismo econômico até ser simplesmente anexada em 1748 à capitania do Rio de Janeiro. Assim, pouco antes de ser anexada ao Rio de Janeiro, São Paulo perdeu território para a criação da Capitania de Goiás e a Capitania do Mato Grosso. Estas duas capitanias correspondem hoje aos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Tocantins, Distrito Federal e o Triângulo Mineiro.

Em 1765, pelos esforços do Morgado de Mateus é reinstituída a Capitania de São Paulo e este promove uma política de incentivo à produção de açúcar para garantir o sustento da capitania. A capitania é restaurada entretanto com cerca de um terço de seu território original, compreendendo apenas os atuais estados de São Paulo e Paraná e parte de Santa Catarina. O Morgado de Mateus criou a Vila de Lages e Campo Mourão para a defesa da capitania. Foram criadas várias outras vilas, como Campinas e Piracicaba, fato que não ocorria desde o início do século XVIII em São Paulo, onde logo a cana-de-açúcar desenvolve-se.

A capitania de São Paulo ganha peso político, durante a época da Independência do Brasil, pela figura de José Bonifácio, natural de Santos, e em 7 de setembro de 1822 a Independência é proclamada às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, por Dom Pedro I. Em 1821 a capitania transforma-se em província. Em 1853 é criada a província do Paraná, e São Paulo perde território pela última vez, ficando a partir daquela data com seu território atual, tendo suas divisas atuais fixadas em definitivo apenas na década de 1930.

Ciclo do café e república velha

Em 1817 é fundada a primeira fazenda de café de São Paulo, no vale do rio Paraíba do Sul, e, após a Independência do Brasil, o cultivo de café ganha força nas terras da região do Vale do Paraíba, enriquecendo rapidamente cidades como Guaratinguetá, Bananal, Lorena, Pindamonhangaba e Taubaté. O Vale enriquece-se rapidamente, gerando uma oligarquia rural, porém o restante da província continua dependente da cana-de-açúcar e do comércio que vai se estabelecendo na cidade de São Paulo, impulsionado pela fundação de uma Faculdade de Direito em 1827.

Entretanto, a exaustão dos solos do Vale do Paraíba e as crescentes dificuldades impostas ao regime escravocrata levam a uma decadência no cultivo do café a partir de 1860 e o Vale vai se esvaziando economicamente enquanto o cultivo do café migra em direção ao Oeste Paulista, substituindo o cultivo da cana-de-açúcar, resultando em grandes mudanças econômicas e sociais. A proibição do tráfico negreiro em 1850 leva a necessidade de busca de nova forma de mão-de-obra e a imigração de europeus passa a ser incentivada pelo governo Imperial e provincial.
O escoamento dos grãos passa a ser feito via porto de Santos, o que leva a fundação da primeira ferrovia paulista, a São Paulo Railway, inaugurada em 1867, ligando Santos a Jundiaí, passando por São Paulo, que começa a se transformar em importante entreposto comercial entre o litoral e o interior cafeeiro. O café vai adentrando paulatinamente o oeste paulista; em 1870, a penetração da cultura encontra os férteis campos de cultivo de terras roxas do nordeste paulista, onde surgiram as maiores e mais produtivas fazendas de café do mundo.
Atrás de novas terras para o café, exploradores adentram o até então desconhecido quadrilátero compreendido entre a Serra de Botucatu e os rios Paraná, Tietê e Paranapanema no final do século XIX e início do século XX. O sul paulista (Vale do Ribeira e região de Itapeva) não atrai o cultivo do café e sofre com litígios de divisa entre São Paulo e Paraná, sendo, portanto posto à margem do desenvolvimento do resto da província, tornando-se, até os dias atuais, a região mais pobre do território paulista.

O enriquecimento provocado pelo café e a constante chegada de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e árabes à província, além do desenvolvimento de uma grande rede férrea, trazem prosperidade a São Paulo.

Ao se instalar a república, afirmava-se claramente o predomínio econômico do novo estado. Se o Brasil era o café, o café era São Paulo. Essa realidade repercutiu na esfera nacional, daí a homogeneidade de 1894 a 1902, em três quadriênios consecutivos, com os presidentes Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves. No início do século XX, com o avanço das ferrovias rumo ao Rio Paraná são criados dezenas de municípios ao longo das ferrovias Estrada de Ferro Sorocabana, NOB e Companhia Paulista de Estradas de Ferro, ocupando o Oeste Paulista.

São Paulo ingressou com dois trunfos na era republicana: a riqueza do café e o sistema de mão-de-obra livre, que fora introduzido antes da abolição da escravatura e já se adaptara e integrara no modo de produção da agricultura paulista. Assim equipado, beneficiando-se da fraqueza institucional decorrente da proclamação da república, São Paulo aliou seu poder econômico à força eleitoral de Minas Gerais e instaurou a política do café com leite, que teve por consequência uma mudança no federalismo no Brasil, sendo até hoje visíveis os resultados. Para isso, concorreu também a visão empresarial de seus homens de negócios, cafeicultores principalmente, que, ainda no império, haviam aprendido a usar com presteza e vigor o poder político em defesa de seus interesses econômicos.

Perceberam de imediato a oportunidade da introdução do imigrante estrangeiro e a subsidiaram com recursos da província, uma vez que o governo imperial dispensava maiores atenções ao estabelecimento de núcleos coloniais do que à imigração assalariada. Com a nova situação criada pela instituição do regime republicano, puderam ampliar seus meios de ação. Daí por diante, até a crise de 1929, não perderam de vista a expansão e defesa do produto que sustentava a economia da região.

Apesar das dissensões internas e de várias dissidências, o Partido Republicano Paulista (PRP) conseguiu manter grande coesão em face da União, o que lhe permitia levar avante uma política que satisfazia, em geral, aos interesses dominantes e que, inegavelmente, contribuiu para o prestígio de São Paulo dentro da federação.

O presidente de São Paulo de 1916 a 1920, Dr. Altino Arantes Marques enfrentou os 5 G: a Primeira Guerra Mundial, a grande geada de 1918, Greve Geral de 1917, a gripe espanhola e a invasão de gafanhotos no interior de São Paulo. Em 1924, durante a presidência de Carlos de Campos, ocorre em São Paulo, tanto na capital quanto no interior, a Revolução de 1924, que obriga Carlos de Campos a se retirar da capital. Acontecem destruições e depredações e bombardeiro por parte do governo federal. Os rebeldes são derrotados e rumam para o interior do Brasil. Washigton Luís chega à presidência da república em 1926, sendo porém deposto em 24 de outubro de 1930.

Revoluções de 1930 e 1932

Em 1° de março de 1930, o presidente de São Paulo, o paulista Júlio Prestes, foi eleito presidente da república, mas não tomou posse, impedido pela Revolução de 1930, a qual também derrubou da presidência da república Washington Luís que fora presidente de São Paulo entre 1920 e 1924. São Paulo então passou a ser governado pelos vencedores da Revolução de 1930 e logo em seguida se revoltou contra essa situação protagonizando a Revolução de 1932. Júlio Prestes e Washington Luís foram exilados. Os jornais apoiadores do PRP foram destruídos.

A década de 1930 em São Paulo caracterizou-se, do ponto de vista econômico, pelos esforços de ajustamento às novas condições criadas pela crise mundial de 1929 e pela derrocada do café. Do ponto de vista político, o período foi marcado pela luta em prol da recuperação da hegemonia paulista na federação, atingida pela Aliança Liberal e afinal aniquilada pela revolução de 1930. Esta submeteu o estado à ação dos interventores federais, que, de início, nem paulistas eram. Surgiram logo as reivindicações a favor de um governo paulista, o que, na versão dos vencedores da Revolução de 1930, era visto como tentativa de a restaurar os grupos hegemônicos paulistas, cujos interesses, tanto econômicos quanto políticos, estavam sendo prejudicados pela nova situação.

Habituadas a conduzir seu próprio destino, as classes dirigentes se insurgiram sob a liderança do Partido Democrático, então presidido pelo professor Francisco Morato, justamente o partido aliado à revolução getulista de 1930. A organização política rompeu, porém, com o governo federal e constituiu, com as classes conservadoras e o velho PRP, a Frente Única Paulista. Esta procurou aliança com outros estados, particularmente com a oposição gaúcha, mas afinal os paulistas rebelaram-se, contando apenas com o apoio de tropas do Estado de Maracaju (atual Mato Grosso do Sul).

Em 9 de julho de 1932, irrompeu a revolução constitucionalista de São Paulo. Governava o estado, como interventor federal, o paulista Pedro Manuel de Toledo, logo proclamado governador. Formaram-se batalhões de voluntários, e aderiram ao movimento algumas unidades do Exército, um forte contingente de Mato Grosso e a quase totalidade da força pública estadual. Foram mobilizados inicialmente cinquenta mil homens, cujo comando coube ao general Bertoldo Klingler, e depois ao coronel Euclides de Oliveira Figueiredo.

A indústria participou da revolução com entusiasmo. Sob a direção de Roberto Cochrane Simonsen, todo o parque industrial paulista foi colocado a serviço da rebelião, dedicado à produção bélica. Organizou-se também o abastecimento interno. A luta durou, porém, apenas três meses e terminou com a derrota dos paulistas e a perda de centenas de vidas. Alguns meses após a capitulação, o governo federal, a fim de pacificar o país, decidiu convocar eleições para a Assembleia Constituinte, respondendo ao objetivo principal dos revolucionários paulistas: a restauração da ordem constitucional. Enquanto isso, São Paulo foi ocupado militarmente de outubro de 1932 a agosto de 1933. Foram exilados o ex-governador Pedro de Toledo, seu secretariado e outros políticos que tomaram parte ativa na revolução.
 

Aeroporto de São Paulo/Congonhas

O Aeroporto de São Paulo/Congonhas (IATA: CGH, ICAO: SBSP) é o quarto mais movimentado aeroporto do Brasil2 . Está localizado na cidade de São Paulo, no bairro de Vila Congonhas, distrito do Campo Belo, distante 8 km do marco zero da cidade.


Com uma área um pouco maior que 1,5 km², serve de acesso ao aeroporto a Avenida Washington Luís, que tem ligação com as avenidas Vinte e Três de Maio e dos Bandeirantes.

Foi inaugurado em 1936, e seu primeiro voo teve como destino a cidade do Rio de Janeiro em um aeroplano da VASP. Seu nome deve-se à região em que se situa, a antiga Vila Congonhas, de propriedade dos descendentes de Lucas Antônio Monteiro de Barros, visconde de Congonhas do Campo, presidente da província de São Paulo durante período imperial e por um bom tempo, logo após a inauguração o local era conhecido, popularmente, de "campo da Vasp".

É o 96º aeroporto mais movimentado do mundo, e já foi o aeroporto com maior tráfego de passageiros do Brasil, até a ocorrência do acidente com o Voo TAM 3054, em 17 de julho de 2007.
Índice

Congonhas foi construído com a intenção de prover São Paulo com um aeroporto que não estivesse sujeito às enchentes do rio Tietê, como ocorria no Campo de Marte. Na década de 1970, um salão do aeroporto com vista para a pista era usado para inúmeras festas de formatura, casamento e assemelhados.

Desde a década de 1980, quando foi planejado e construído o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, Congonhas — de pequena capacidade e localizado no meio da cidade — atende regularmente apenas aos voos domésticos. Por esse motivo, em 2008 a ANAC retirou a denominação de "Internacional" do aeródromo. No entanto, ele recebe voos internacionais de comitivas oficiais estrangeiras e nacionais, cabendo à Polícia Federal realizar a imigração das aeronaves.


Em que pese a redução no movimento do aeroporto, o mesmo permanece com tráfego elevado, sendo um dos aeroportos mais movimentados do mundo. Um projeto de reformulação e melhorias para adequar o aeroporto ao tráfego de 12 milhões de passageiros/ano foi posto em prática pela Infraero, e suas obras tiveram início em 2003. A primeira etapa da obra, com a reformulação da área de 
embarque e desembarque, com a instalação de fingers, ficou pronta em 15 de agosto de 2004. Em dezembro de 2005 foi entregue de um prédio de estacionamento com capacidade para mais de 3 mil vagas. Em 25 de janeiro de 2008 foi inaugurada a passagem subterrânea Paulo Autran que elimina uma semáforo no acesso ao aeroporto. O aeroporto também passou por reformas na pista principal e auxiliar entre fevereiro e junho de 2007.

Em 5 de fevereiro de 2007, a Justiça Federal de São Paulo determinou a proibição das operações dos aviões Fokker 100 e dos Boeing 737-300 e 737-700 no aeroporto de Congonhas. Na sentença, o juiz negou o pedido do Ministério Público Federal de fechar a pista principal do aeroporto por causa do risco de derrapagens em dias de chuva, mas determinou a suspensão da operação dessas aeronaves para evitar acidentes.

Consoante a decisão do juiz, o trânsito dos modelos Boeing 737-300, Boeing 737-700 e Fokker 100 em Congonhas é arriscado porque eles utilizam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar. Da margem considerada de segurança, que corresponde a 388 metros (20% da pista), esses aviões deixam livres, respectivamente, apenas 356 m, 308 m e 378 m. Os outros modelos analisados que operam no terminal, o Boeing 737-800 e os Airbus A-319 e A-320, deixam em média 476 m, 603 m e 447 m sobrantes, respectivamente. O juiz solicitou ainda informações complementares sobre o funcionamento dos 737-400 e poderia também determinar o cancelamento de suas operações em Congonhas.

Na prática, nenhuma aeronave deixou de operar em Congonhas em razão de uma liminar concedida, em 7 de fevereiro de 2007, por um desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Para tanto, levou-se em consideração que bastaria fechar a pista principal do aeroporto em dias de chuva, para evitar derrapagens.

Após esse fato o aeroporto começou a decair no ranking de aeroportos mais movimentados do Brasil, inclusive por sua falta de espaço para crescer. Em janeiro de 2012 foi ultrapassado pelo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão e pelo Aeroporto de Brasília, e passou a ser o quarto mais movimentado do país.

Movimento

Histórico - Movimento Operacional
Ano Passageiros
2003 12.069.575Aumento
2004 13.611.227Aumento
2005 17.147.628Aumento
2006 18.459.191Aumento
2007 15.265.433Baixa
2008 13.672.301Baixa
2009 13.699.657Aumento
2010 15.481.370Aumento
2011 16.753.567Aumento
2012 16.775.785Aumento
2013 (até FEV) 2.304.470
Maiores rotas domésticas chegando/saindo de Congonhas (2010)
Rank Origem Passageiros Destino Passageiros
1
Rio de Janeiro Rio de Janeiro (Santos Dumont), Rio de Janeiro
1.842.792
Rio de Janeiro Rio de Janeiro (Santos Dumont), Rio de Janeiro
1.802.915
2
Distrito Federal (Brasil) Brasília, Distrito Federal
916.622
Distrito Federal (Brasil) Brasília, Distrito Federal
928.449
3
Minas Gerais Belo Horizonte (Confins), Minas Gerais
683.754
Minas Gerais Belo Horizonte (Confins), Minas Gerais
709.616
4
Paraná Curitiba, Paraná
581.924
Paraná Curitiba, Paraná
604.257
5
Rio Grande do Sul Porto Alegre, Rio Grande do Sul
573.699
Rio Grande do Sul Porto Alegre, Rio Grande do Sul
584.567
6
Santa Catarina Florianópolis, Santa Catarina
375.242
Santa Catarina Florianópolis, Santa Catarina
399.071
7
Goiás Goiânia, Goiás
289.482
Rio de Janeiro Rio de Janeiro (Galeão), Rio de Janeiro
303.278
8
Espírito Santo (estado) Vitória, Espírito Santo
274.294
Goiás Goiânia, Goiás
298.404
9
Rio de Janeiro Rio de Janeiro (Galeão), Rio de Janeiro
266.392
Espírito Santo (estado) Vitória, Espírito Santo
268.091
10
Santa Catarina Navegantes, Santa Catarina
231.282
Santa Catarina Navegantes, Santa Catarina
221.235

Congonhas após o acidente do voo TAM 3054

Operários fazem o grooving (ranhuras para escoamento de água, que facilitam a frenagem) na pista principal depois do acidente do Voo TAM 3054.
Até 17 de julho de 2007, dia do acidente do Voo TAM 3054, o Aeroporto de Congonhas era o mais movimentado do país, recebendo no ano de 2006 18,8 milhões de passageiros, 50% acima de sua capacidade operacional.
O acidente fez com que o governo brasileiro limitasse o percurso dos voos que têm o aeroporto com destino ou origem a 1.000 km e proibisse que o aeroporto fosse usado para escalas e conexões, essa proibição vigorou até 6 de março de 2008. Durante esse período, Congonhas deixou de ser um aeroporto de distribuição de voos (hub), e funcionou somente como terminal de operação direta.
A intenção do governo era que os vôos retirados de Congonhas fossem transferidos para os Aeroportos Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, Jundiaí (aviação executiva) e São José dos Campos.

O aeroporto

Aviões esperando em fila para decolar devido ao congestionamento no aeroporto de Congonhas.
Painel de informações.
Pista do aeroporto.

Estrutura

O aeroporto possui duas pistas.
  • 17R/35L: 1.940 x 45 Metros (Principal)
  • 17L/35R: 1.435 x 49 Metros (Auxiliar)
Equipadas com ILS CAT I nas cabeceiras 17R e 35L.

Área de escape

Após o acidente Voo TAM 3054, foi decretado através da Infraero e do Ministério da Defesa, a criação de áreas de escape de concreto poroso em cada cabeceira. Enquanto as áreas não estão prontas, são chamadas distâncias declaradas para pousos e decolagens, assim sendo:
17R/35L: 150 metros - Pista: 1.640 x 45 Metros.
17L/35R: 120 metros - Pista: 1.195 x 49 Metros.

Complexo aeroportuário

Sítio aeroportuário
  • Área: 1.647.000 m²
Pátio das aeronaves
  • Área: 77.321 m²
Terminal de passageiros
  • Área: 64.579 m²
Estacionamento de aeronaves
  • Número de posições: 29

Companhias Aéreas

  • Brasil GOL/VARIG >> 737-700, 737-800
  • Brasil Avianca Brasil >> Airbus A318, Airbus A319, Airbus A320
  • Brasil TAM Pantanal >> Airbus A320
  • Brasil TAM >> Airbus A319, Airbus A320
  • Brasil Azul >> ATR-72
  • Brasil NHT >> LET L-410

Destinos de Voos por Companhia

Companhias Destinos
Brasil Gol logo.png Belém ,Belo Horizonte (Confins), Brasília Boa Vista, Salvador, Joinville, Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Londrina, Florianópolis, Fortaleza, Recife, João Pessoa, Campina Grande,Maceió,Maringá,Macapá, Manaus,Foz do Iguaçu, Navegantes, Chapecó, Presidente Prudente, Porto Alegre, Porto Velho, Goiânia, Vitória, Caxias do Sul, Cuiabá, Ilhéus, Uberlandia, Bauru.
Brasil 300px-Avianca Logo.png Belo Horizonte (Confins), Brasília, Rio de Janeiro (Santos Dumont), Chapecó, Florianópolis, Juazeiro do Norte, Passo Fundo.
Brasil
Brasil TAM Airlines Logo.png Bauru, Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro (Galeão), Salvador, São José do Rio Preto e João Pessoa.
Brasil Azul Brazilian Airlines logo.png Belo Horizonte (Confins), Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Maringá, Porto Alegre, Salvador, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Ribeirão Preto, Recife, João Pessoa, Fortaleza, Foz do Iguaçu, Manaus, Natal, Florianópolis, Joinville, Uberlandia, Londrina, Navegantes, Goiânia, Ilhéus, Imperatriz, Vitória,São José do Rio Preto, Macapá, Belém, Porto Seguro.
Campinas
Brasil NHT Linhas Aéreas logo.png Curitiba, Chapecó, Joaçaba, Passo Fundo, Pelotas (PET).

Incidentes e acidentes

A falha na aterrissagem na pista do aeroporto de Congonhas resultou no acidente do vôo TAM 3054.
O aeroporto de Congonhas já foi local de três grandes acidentes aéreos do Brasil:
Em 3 de maio de 1963 - o motor de um avião Convair da Cruzeiro do Sul pegou fogo pouco logo após a decolagem. A aeronave caiu perto do Aeroporto matando 34 pessoas. Uma casa ficou destruída.
Em 31 de outubro de 1996, a queda do Vôo TAM 402 deixou 99 mortos. O acidente foi causado por falhas mecânicas no avião. Na época, foi amplamente discutida a localização do aeroporto e a segurança das regiões vizinhas pois vários imóveis foram destruídos ou danificados com a queda da aeronave.
Em 22 de março de 2006, um Boeing 737 da companhia BRA derrapou na pista 35L, e por pouco, não caiu na Avenida Washington Luíz. A empresa culpou o aeroporto pelo acumulo de borracha de pneu na pista.
Em 17 de julho de 2007, ocorreu um novo acidente envolvendo o Vôo TAM 3054 por volta das 18:48 com 199 vítimas fatais, dentre elas 187 que estavam no avião e mais 12 pessoas que trabalhavam no edifício da TAM Express ou que transitavam na rua. O acidente permanece sob investigação e as causas exatas ainda não foram definidas. Ao aterrissar o avião não desacelerou e não arremeteu, por falhas nos sistemas hidráulicos de frenagem (spoilers e freios manuais) do Airbus A320 levando a aeronave a colidir com o edifício da TAM Express, situado na Avenida Washington Luis, ao lado do aeroporto. O prédio pertencia à mesma empresa proprietária do avião. Esse acidente, então o pior acidente aéreo da história da América Latina e um dos trinta piores na história da aviação mundial, levou o governo a replanejar todas as rotas aéreas que utilizavam o Aeroporto. A aeronave tocou e danificou o teto de um carro e um táxi que levava um casal ao aeroporto antes de se chocar com o prédio mais adiante. Em ambos veículos, os ocupantes tiveram apenas escoriações.

Em 3 de setembro de 2008, um bimotor com um passageiro, piloto e co-piloto tentou arremeter o pouso, mas derrapou na pista, quase caindo na avenida Washington Luís. Porém, o nariz do avião bateu no muro que separa o aeroporto da avenida. Ninguém se feriu, mas o aeroporto permaneceu algumas horas fechado para pousos e decolagens.

Em 10 de agosto de 2012, um policial militar recentemente afastado do cargo por problemas psicológicos, subiu em uma das torres de sinalização de aproximação de aeronaves. O aeroporto ficou fechado para pousos e decolagens durante horas. O incidente não só atrapalhou os aviões, como também o tráfego na capital paulista, causando um congestionamento de mais de 200 km. Pela noite, policiais convenceram o homem a descer da torre. Muitos voos foram desviados para o Aeroporto Internacional do Galeão (Antônio Carlos Jobim) no Rio de Janeiro, Viracopos em Campinas e no Internacional de Guarulhos (Gov. André Franco Montoro) em São Paulo.

Em 11 de novembro de 2012, um jato Cessna 525B de prefixo PR-MRG, que vinha de Florianópolis (SC) pousou na pista auxiliar e não conseguiu parar a tempo, ultrapassou a pista e caiu em um terreno entre o aeroporto e a Avenida dos Bandeirantes. Ninguém veio á óbito, os passageiros sefreram ferimentos leves e foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros. O acidente trouxe de volta a dúvida sobre a segurança do Aeroporto de Congonhas